Era uma vez o que não era ...Era uma vez às vezes...Era outra vez o que não se via...Era de uma vez ...Era sem vez...Era e não era...
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Marambaia
Meu amor,
preciso de uma casa que caiba a vida inteira.
Uma casa que seja rota de pássaros encantados
e onde gameleiras possam crescer nas paredes.
Cheiro de manhã e madrugada,
vestir branco aos domingos,
tabela de quem laa a louça.
Um dicionário de sinônimos
para acalmar o que preciso dizer
e a virtude que nos cabe.
Acredito mais na alacridade que no amor.
Principalmente no viço da vida
e sua pulsação em cada gesto.
Nossos livros e amigos.
Nossas horas dedicadas ao nada,
poder caber no seu afago.
E uma cama que comporte nossos sonhos
e insônias.
Almejo a elegância do cotidiano,
o riso franco e a palavra aberta.
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2 comentários:
escandalosamente delicado. lindo de morrer... sério, faço das palavras de Ellen as minhas: você tá pronta.
Vc não escreve como antes. Que houve? Esse tom repetitivo é estilo ou é mingua de criatividade?
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