Meu bem, meu zen, não há mal a se temer. O risco, arisco, contempla a todos. O antídoto para os dias cozinhamos nas brechas do cotidiano. Há tanto azul na janela e você é o Eros da manhã. Tantas são as palavras que não precisam ser ditas.
Minha boca nas cordas da viola, seus dedos alisando as canções. E tudo é textura, tudo é pretexto. Gosto de abocanhar seu riso ainda fresco. Madrugar no movimento dos barcos. Suspeitar encantamentos na superfície negra do mar. Só o delírio existe, o resto é ficção.