Era uma vez o que não era ...Era uma vez às vezes...Era outra vez o que não se via...Era de uma vez ...Era sem vez...Era e não era...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Passa-Temp(ão)
Foi Inácio quem disse:
o Tempo é um monte de tempinho e de tempão.
Os homens o carregam no pulso,
e as mulheres na menstruação.
O Tempo dorme no relento
Senhor do sim e do não.
Déjà vu do que viria
assovio de trovão.
O furo no tempo soprou
aquele samba-canção
Um avião para Itabuna
chamado consolação.
A boca do Tempo tem fome
e devora até frustração.
A angústia do Tempo não cabe
em poesia, prosa ou ficção.
O Tempo fundiu-se
no oco da cabaça.
O Tempo findou-se
no infinito da hora parada.
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2 comentários:
Ellen curtiu isso.
Adorei o blog, parabéns!
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