sábado, 24 de maio de 2008

Travesseiro importado de pena de ganso

(passada de língua para umedecer os lábios)

Uma inquietação se derrama sobre os becos da cidade

Incerteza que desafia as probabilidades

Insandice que se derrama pelos olhos

Escorre pela boca

Delírio-de-manga que vaza pelos cotovelos

Levanto no meio da madrugada

Um anti-sono estranho se abate sobre mim

A lucidez do avesso me instiga

Saudade de nem-sei-o-quê...

Coloco as roupas pra lavar

E a máquina me traduz o movimento do mundo

Por onde andarão as estrelas voadoras?

O que se abafa é o que mais grita

nesse peito abafado.

2 comentários:

Unknown disse...

Bom conhecer o seu lado poético...

Anônimo disse...

Nuss.... digitei travesseiro para comprar na net, me aparece isso!! Tudo a ver!!!!! Coisa mais sem pé e sem cabeça.