Era uma vez o que não era ...Era uma vez às vezes...Era outra vez o que não se via...Era de uma vez ...Era sem vez...Era e não era...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
SOBRE A MISÉRIA DO PENSAMENTO
VADIAGENS FILOSÓFICAS TEM OUTRA DESENVOLTURA,
COLOCAM RISO NO CONCEITO DA CARA DURA,
E, DE TRAVESSURA EM TRAVESSURA,
TROCAM TEORIA POR POESIA,
CIÊNCIA POR LITERATURA.
Álamo Pimentel
terça-feira, 27 de julho de 2010
Trancelim
pé de pato, mangalô, 3 vezes,
pé de pato, mangalô, 3 vezes,
pé de pato, mangalô, 3 vezes
Meu tesourinho
são besouros e lantejoulas
um dedal de brilhantes
uma saia de chita rodada
blusa branca caída sobres os ombros
meus colares, meus cordões
um vidrinho com perfume secular
um broche de flor
e a borra de café que minha madrinha guardou
desde o dia que nasci.
O batuque no meu peito
é a herança que posso legar a alguém.
Esse pulsar de um samba louco e desenfreado
num dia de chuva
Foi batendo o pé na terra
que vovó me ensinou a sambar
que vovó me ensinou a sambar
Um pezinho de arruda, uma pimenteira,
e meu vira-lata pé-de-vento na janela.